O cuidado com a temperatura corporal dos bebês é necessário desde os primeiros minutos de vida, ainda na sala de parto, até a rotina diária em casa, nos primeiros meses. No entanto, não são apenas as altas temperaturas indicativas de febre que preocupam. Entre os prematuros, as baixas temperaturas podem provocar hipotermia, condição que está entre as principais causas de morte dos pequenos. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), para cada 1º C de queda da temperatura corporal do recém-nascido há aumento de 28% na mortalidade neonatal.
Para auxiliar os profissionais na verificação constante dos sinais vitais do bebê e manutenção da faixa normal de temperatura (entre 36,5º C e 37,5º C), a Neonatologia do Hospital Regional Norte (HRN) promove ações de prevenção da hipotermia em prematuros da sala de parto à admissão na unidade neonatal.
Os prematuros internados precisam de uma série de tecnologias para manterem a temperatura corporal. A Neonatologia do HRN conta com incubadoras, berços e lençóis aquecidos. “A incubadora ajuda a regular a temperatura dos bebês. É uma tecnologia que já salvou muitos prematuros”, afirma a coordenadora de Enfermagem da Neonatologia do HRN, Maria Cristiane Lemos.
Segundo a coordenadora de Enfermagem da Neonatologia, a regulação de temperatura nos bebês é difícil porque os mecanismos de geração de calor ainda não estão bem desenvolvidos e eles tendem a sofrer com a queda de temperatura mais rapidamente. “O bebê prematuro não consegue regular a temperatura como nós adultos porque ele não tem reserva energética para fazer esse controle térmico”, pontua. Lemos alerta que o bebê com baixa temperatura pode sofrer desde uma hipoglicemia até desconforto respiratório e apneia.
Leia mais: https://www.isgh.org.br/noticias/2500-hrn-desenvolve-acoes-para-prevenir-queda-de-temperatura-em-bebes-da-sala-de-parto-a-admissao-na-uti-neonatal
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