A icterícia é um dos problemas mais comuns nos recém-nascidos, sendo caracterizada pela coloração amarelada da pele, olhos e/ou mucosa. Seu tratamento, se iniciado já nos primeiros sintomas, é eficaz. Entretanto, a demora no diagnóstico pode ocasionar danos irreversíveis, inclusive, cerebrais.
O tratamento é ministrado nas unidades da Rede da Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa) que possuem neonatologia, como o Hospital Regional Norte (HRN), em Sobral, onde nasceu Maria Clara, no dia 4 de março. A pequena precisou de cuidados na Unidade de Cuidado Intermediário Convencional (Ucinco) do HRN para tratar uma doença congênita. Lá, também foi diagnosticada com icterícia e passou por sessões de fototerapia. A mãe da criança, a dona de casa Maria Amanda Rodrigues de Sousa, 23, elogia a assistência recebida. “É bom o atendimento aqui. Eles explicam direitinho o que está acontecendo com nossos filhos”, garante.
Além do HRN, a fototerapia também é realizada no Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC), no Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), no Hospital Geral de Fortaleza (HGF), no Hospital e Maternidade José Martiniano de Alencar (HMJMA) e no Hospital Regional do Sertão Central (HRSC).
“O importante é, assim que a mãe notar [o tom amarelado], procurar auxílio médico”, alerta a pediatra neonatologista Ana Larissa de Melo Bezerra, do HMJMA, unidade da Sesa.
Segundo a especialista, a doença é causada pelo excesso de uma substância produzida pelo fígado, a bilirrubina, que torna a pele amarelada e precisa ser dosada e é detectada por meio de exame de sangue.
fonte: https://www.saude.ce.gov.br/2022/03/10/ictericia-pode-causar-danos-irreversiveis-em-recem-nascidos-se-nao-tratada-adequadamente/
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